Pesquisadores descobriram que o convívio entre cães e humanos pode gerar troca de bactérias.
Convivência entre cães e humanos
Segundo o estudo, adultos que conviviam com cães apresentaram maior diversidade de bactérias na pele, especialmente nas mãos e testa, quando comparados àqueles que não possuíam cães.
Presença do cão no ambiente doméstico
O estudo sugere que a presença do cão no ambiente doméstico está associada a uma maior diversidade de bactérias tanto no ambiente quanto nos humanos contactantes.
Qual o impacto dessa troca bacteriana?
Embora o impacto exato dessa troca bacteriana ainda não esteja totalmente compreendido, pesquisadores sugerem que a proximidade entre cães e humanos pode ter implicações positivas, favorecendo o desenvolvimento de uma microbiota mais diversa e saudável em ambos.
Dado que os tutores de animais de estimação tendem a estabelecer relacionamentos bem próximos com seus pets, é fundamental que esses animais sejam sempre acompanhados por um médico veterinário.
Como manter uma microbiota saudável?
O check-up regular, vacinações e demais procedimentos são fundamentais para garantir a saúde do pet, bem como garantir que esse “laço microbiológico” seja sempre saudável.
Referência
Cohabiting family members share microbiota with one another and with their dogs, eLife 2013
Sobre a autora
Dra Aline Santana é médica veterinária formada pela Universidade Federal de Viçosa, com residência em clínica médica de pequenos animais pela mesma instituição. Possui mestrado e doutorado em Ciências pelo Departamento de Clínica Médica da FMVZ/USP, com período de intercâmbio realizado no exterior (University of Minnesota, Estados Unidos). Desde 2012, Dra. Aline Santana é sócia da Sociedade Brasileira de Dermatologia Veterinária (SBDV). Durante o período de 2015 a 2021, atuou como diretora de mídias e colaboradora da SBDV.
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