Uma das primeiras pesquisas sobre a microbiota cutânea de cães foi publicada no ano de 2014. De lá para cá tivemos alguns avanços mas a quantidade de estudos e publicações ainda é bastante limitada.
Comparando com a microbiota cutânea em humanos, essa diferença no conhecimento é ainda mais evidente.
Uma rápida pesquisa no PubMed*
1. Microbiota cutânea em cães
Até 2024 publicados 111 estudos
2. Microbiota cutânea em humanos
Até 2024 publicados 4.434 estudos
*Dados aproximados: termos de entrada "skin microbiota dog" e "skin microbiota human"
O fato é que ainda precisamos entender melhor o que constitui uma microbiota cutânea saudável em cães, entender as variações relacionadas à raça, idade, ambiente, dieta, doenças, entre outros fatores.
Esse melhor entendimento da microbiota pode abrir portas para o desenvolvimento de soluções terapêuticas que tratem ou até possam prevenir doenças de pele em cães.
Sobre a autora
Dra Aline Santana é médica veterinária formada pela Universidade Federal de Viçosa, com residência em clínica médica de pequenos animais pela mesma instituição. Possui mestrado e doutorado em Ciências pelo Departamento de Clínica Médica da FMVZ/USP, com período de intercâmbio realizado no exterior (University of Minnesota, Estados Unidos). Desde 2012, Dra. Aline Santana é sócia da Sociedade Brasileira de Dermatologia Veterinária (SBDV). Durante o período de 2015 a 2021, atuou como diretora de mídias e colaboradora da SBDV.