Neste estudo, foram avaliados 20 animais, sendo 15 gatos e 5 cães, todos com lesões clínicas compatíveis com dermatofitose. Além do cultivo fúngico e do tricograma, esses animais foram analisados por uma nova metodologia: a impressão com fita adesiva, seguida de análise microscópica.
Os autores relataram que a metodologia da fita adesiva confirmou 100% dos casos de dermatofitose. Além disso, a fita adesiva permitiu uma detecção mais rápida e fácil dos elementos fúngicos em comparação com o tricograma.
No entanto, os próprios autores destacam três grandes limitações deste estudo: baixo número amostral, a ausência de controle negativo e a possível seleção enviesada ao recrutar apenas pacientes com alta suspeita clínica de dermatofitose.
Referência
Ludwig CB, Tyler SA, Lima T, Vogelnest LJ. A prospective study evaluating the adhesive tape impression for the diagnosis of dermatophytosis in dogs and cats. Vet Dermatol. 2024 Aug 19. doi: 10.1111/vde.13284. Epub ahead of print. PMID: 39157894.
Sobre a autora
Dra Aline Santana é médica veterinária formada pela Universidade Federal de Viçosa, com residência em clínica médica de pequenos animais pela mesma instituição. Possui mestrado e doutorado em Ciências pelo Departamento de Clínica Médica da FMVZ/USP, com período de intercâmbio realizado no exterior (University of Minnesota, Estados Unidos). Desde 2012, Dra. Aline Santana é sócia da Sociedade Brasileira de Dermatologia Veterinária (SBDV). Durante o período de 2015 a 2021, atuou como diretora de mídias e colaboradora da SBDV.