Em um post viral no Twitter, com quase 10 milhões de visualizações, um homem relata que o "ChatGPT salvou a vida do seu cachorro".
No twitter ele afirma que, apesar do tratamento prescrito pelo veterinário, seu animal só piorava. Foi aí que ele decidiu transcrever todos os exames no ChatGPT4 e solicitar possíveis explicações e diagnósticos. O homem então compartilhou as informações do ChatGPT com um segundo veterinário, o qual solicitou novos exames até que o diagnóstico e tratamento correto fossem alcançados.
► Sendo esse episódio verídico (parece que é! Foi até relatado no TED talks)...o que ele sinaliza?
Meu intuito aqui não é estimular os tutores a utilizarem o ChatGPT como fonte principal de consulta veterinária. Em vez disso, quero destacar que nós, veterinários, precisamos estar abertos a essas novas tecnologias. Já compartilhei diversos posts discutindo a veterinária 4.0, o uso de plataformas de IA (inteligência artificial) em disciplinas de graduação de veterinária, entre outras iniciativas.
Acredito que devemos abraçar a tecnologia com #ética, equilíbrio e fomentar discussões a fim de avançar a prática veterinária. Se não entendermos que as novas gerações de tutores de pets nativamente consultam o ChatGPT, não estaremos aptos a orientá-los adequadamente.
► Ignorar ou resistir às essas novas realidades pode nos colocar em risco de estagnação e incapacidade de avançar para um novo nível da prática clínica veterinária.
Acompanhe a thread completa no twitter: https://twitter.com/peakcooper/status/1639716822680236032
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